Geral 10 de julho de 2025
Servidores federais, organizados pelo ANDES‑SN e outras entidades do Fonasefe, intensificaram desde 1º de julho uma série de manifestações em Brasília contra a nova reforma administrativa. Denunciam o grupo de trabalho (GT) da Câmara – criado pelos deputados Hugo Motta (Republicanos‑PB) e Zé Trovão (PL‑SC), sob coordenação de Pedro Paulo (PSD‑RJ) –, que tem até 45 dias para entregar relatório e já sinaliza conclusão para 14 de julho. Andes
Alertas sobre prejuízos aos serviços públicos: Segundo Mario Mariano, vice‑presidente regional Leste do ANDES‑SN, o GT “tenta passar a ideia de debate público”, mas o sindicato teve apenas 3 minutos para se manifestar em audiências – “situação que demonstra a falta de democracia” no processo Andes-SN.
Crescimento da mobilização: desde 1º julho, foram realizados atos, visitas a gabinetes, distribuição de comunicados e caravanas, culminando em um ato nacional marcado para 10 de julho na Rodoviária do Plano Piloto, a partir das 17h Andes-SN.
Agenda nacional de luta: a mobilização terá sequência no dia 14 de julho, quando o GT deve entregar o relatório. A partir das 9h, servidores se encontram no Anexo II da Câmara para protestar, em conjunto com outras frentes populares Andes-SN+4Andes-SN+4Andes-SN+4.
Defesa dos direitos e da racionalidade do serviço público – os servidores denunciam os ataques a direitos conquistados e a possibilidade de desmonte da estrutura estatal .
Justiça fiscal e social – a agenda prevê taxação dos super‑ricos, fim da escala 6×1, isenção de IR para até R$ 5 mil, entre outras pautas sociais Andes-SN.
O modelo da reforma administrativa estiveram no centro de debates recentes, com risco real de afetar direitos, carreiras e o funcionamento do Estado. As manifestações em Brasília sublinham o grau de alerta dos servidores em relação a um pacote de mudanças que pode ser amplo e impactante.
10 de julho, 17h: Ato unificado na Rodoviária do Plano Piloto;
14 de julho, 9h: Ato no Anexo II da Câmara – dia da entrega do relatório do GT;
Continuidade da mobilização: o Fonasefe articula novas ações caso o relatório apresente retrocessos significativos.
A intensificação das mobilizações demonstra que servidores estão prontos para resistir a propostas que consideram danosas aos seus direitos e ao serviço público. Com o prazo para o relatório se aproximando, a pressão em Brasília ganha ritmo intenso — e o desfecho ainda é incerto.