Geral 26 de março de 2015
Baixa demanda e projeção de crescimento pífio motivam cautela de bancos. BC espera expansão de 12% em 2015, a mesma estimada para 2014.
No acumulado do ano até novembro, o estoque de crédito subiu 9,1% ante 2013 e 11,8% em 12 meses(Beatriz Albuquerque/VEJA).
A oferta de crédito nos grandes bancos deve ter mais um ano de crescimento tímido, com desempenho similar ao visto em 2014 ou até mesmo inferior considerando a fraca demanda e o baixo crescimento esperado para 2015. O sinal amarelo nos calotes com juros maiores e temores quanto ao aumento do desemprego sustentam o perfil seletivo das instituições financeiras, que não demonstram apetite por aumento de risco e devem continuar compensando com tarifas e serviços o menor ganho com empréstimos.
A exemplo de 2013, este ano os bancos cortaram as projeções esperadas para o desempenho das carteiras e se voltaram para segmentos de menor risco. Em 2015, segundo executivos e analistas, não deve ser diferente. O Banco Central (BC) espera alta de 12% do crédito em 2015, mesma expansão estimada para este ano.
No acumulado de 2014 até novembro, o estoque de crédito subiu 9,1% ante o mesmo período de 2013 e 11,8% em 12 meses, totalizando 2,963 trilhões de reais, segundo dados do BC. “O crédito deve crescer menos de 10% em 2015 e, principalmente, em linhas de menor risco. O foco deve ser tarifas. As margens pararam de cair e na melhor das hipóteses devem ficar estáveis em 2015”, avalia Carlos Macedo, analista do Goldman Sachs.
Segmentos – No consumo, a desaceleração da oferta de crédito é dada como certa. Os destaques positivos continuarão sendo imobiliário e CRÉDITO CONSIGNADO (com desconto em folha)=> ÓTIMA OPORTUNIDADE PRINCIPALMENTE PARA QUEM TEM ESTABILIDADE NO EMPREGO COMO POR EXEMPLO: SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS CIVIS CONCURSADOS. Que apesar de renderem margens menores e terem sido alvo de forte concorrência entre os bancos possuem garantias que dão mais conforto para essas instituições operarem. Para ambas as carteiras, ainda é esperado avanço de dois dígitos. O segmento de cartões também continua com expectativas otimistas e prioridade para os grandes bancos.