Turismo / Viagens 2 de agosto de 2018
Além de pontos turísticos como Petra e Mar Morto, a Jordânia tem muitos outros atrativos para oferecer aos seus visitantes. Os Castelos do Deserto são destinos que mostram a arte arquitetônica islâmica, remanescentes dos séculos 7 e 8, que até hoje estão bem preservadas no meio de desertos.
As construções foram apelidadas de castelos devido à importância e magnitude que tinham na época mas, na verdade, esses complexos possuíam diversas finalidades. Alguns eram postos de paradas para caravanas, pavilhões, centros comerciais e até mesmo fortalezas.
Grande parte do que está bem preservado pode ser encontrado na cidade de Amã, ao leste e ao sul.
O mais famoso é o castelo de Qasr Amra, que foi tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Está localizado a 85 km de Amã e, em tempos antigos, servia como uma fortaleza e residência para os califas Omíadas.
A cúpula e a casa de banho desse Qasr são a parte principal do palácio. Os afrescos e mosaicos que molduram o local contam a história de derrotas dos califas e mostram as divindades que cultuavam.
Qasr Amra está em uma localização exposta a erosões, devido as tempestades de areia e inundações que acontecem sazonalmente. Para isso foi criada uma medida que tem colaborado para evitar essas corrosões e desgastes. O plantio de árvores ao leste e ao norte do local ajudam a reduzir o impacto da aridez do deserto, enquanto os diques, a oeste, desviam a inundação causada pelas chuvas.
O Qasr Al-Azraq é o mais diferenciado entre todos os castelos do deserto. Por ter sido construído com basalto, ele é mais escuro que os demais e acaba por se destacar.
Além disso, o castelo possui um oásis que o tornava um ponto estratégico, já que era um dos poucos locais que possuem uma fonte de água doce. Devido a nascente, o local era frequentado principalmente por militares e foi usado como fortaleza durante a Revolta Árabe.
O escritor Thomas Edward Lawrence visitou o local e o citou em seu livro “Os Sete Pilares da Sabedoria”.
O Qasr Al Karak é conhecido principalmente por ter sido construído e dominado na época das Cruzadas. A fortaleza gigantesca de pedra está bem preservada até os dias atuais. Os guias que mostram o local tem muito orgulho da região e são muito bem dispostos a explicar a história de Karak.
Não esqueça de levar uma lanterna antes de entrar dentro do castelo, por ser um pouco subterrâneo e possuir túneis, o local não é tão iluminado.
Fonte: Qual Viagem